.

.

sábado, 31 de maio de 2014

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Meditação pela Paz - Cerimônia aberta



 Loja Rosacruz Santos e Pronaos Rosacruz Santos
 convidam todos todos os Fratres, Sorores e amigos da AMORC
para cerimônia aberta.

Av. Afonso Pena, 376 



Festa Junina no Arraiá da Loja Santos




Fratres e Sorores,

A lista do que cada um irá trazer encontra-se na recepção.
Vamos participar e confraternizar!




domingo, 25 de maio de 2014

Meditação - O poder para construir nossa vida

Hoje, a meditação é assunto comum nas conversas. Muitos livros são escritos sobre este tema. Todavia, o assunto deve ser tratado cuidadosamente. A meditação tem força e sentido pouco compreendidos pelo estudante comum. Ela é capaz de transformar a nossa vida.

A metodologia Rosacruz propõe uma técnica especial, desenvolvida através dos séculos, pela qual o Eu é preparado para alcançar a completa harmonização e identificação com a Consciência Interior.

Ao fazermos contato com o Eu interior, que esperamos dele? Que idéias e pensamentos podem impressionar-nos? Certamente não podemos esperar que o Eu interior justifique muitas ações e pensamentos a que nos entregamos no momento. O elevado padrão ético de conduta que Ele nos infundirá poderá constituir grande desapontamento. Em razão disto é que muitos abandonam a prática da meditação, a fim de evitar distúrbios em seu atual padrão de pensamento e comportamento.

A meditação nos colocará em contato direto com a consciência anímica, que é amor - Deus em nós. Pela prática da meditação, mudamos nosso padrão de pensamentos, mais positivos e de elevados ideais. Por este meio podemos esperar contatos mais elevados com a consciência da alma e receber impressões que nos ajudarão a construir uma vida harmoniosa e a encontrar soluções criativas para os problemas pessoais.

A ponte que começamos a edificar entre o Eu exterior e o interior deve contar com alicerces muito sólidos. A estrutura do nosso comportamento objetivo deve estar firmemente estabelecida, pedra por pedra, com bons pensamentos, boas ações, e o aprimoramento de nossa vida intelectual e emocional. Tais alicerces são edificados através dos ensinamentos Rosacruzes, que, com sua valiosa orientação e seus exercícios, constituem a preparação importante para contato com o ser interior. Podemos ver que a meditação é um importante fator em nossos desempenhos na vida, e produz mais paz, equilíbrio e harmonia em todo os aspectos.

A meditação tem sido definida como caminho para a iluminação interior e ligada a aspectos religiosos. Entretanto, a técnica Rosacruz é simples, tendo sido desenvolvida através de longo período de tempo e está muito mais ligada a vida prática do ser humano. Os principais elementos para uma meditação proveitosa são a concentração, a relaxação e motivo justo, sincero.

Na meditação, precisamos estar perfeitamente relaxados e desligados do nosso ambiente físico. Então, dirigimos nossa consciência para o íntimo, através da concentração para este ser que percebe. Devemos nos manter completamente passivos contemplando o ser interno que ouve, vê e sente. Quanto maior a atenção neste ser interno, maior o proveito e perfeição do contato.

Devemos nos colocar em meditação apenas por poucos minutos, uma ou duas vezes ao dia, se possível. Períodos mais longos não aumentarão, necessariamente, nosso proveito.

Durante nossas meditações poderemos ser inspirados com ideias de solução para os nossos problemas, experimentaremos paz e harmonia. Sua prática regular nos proporcionará estímulo, coragem e energia para vivermos a vida, não apenas para nós mesmos, mas para todos aqueles com quem nos relacionamos. 

AMORC



domingo, 18 de maio de 2014

Transição

Comunicamos que no último dia 16 às 6 horas, o esposo da Soror Aparecida Bicalho Buso, Sr. Aristides Buso, passou pela transição.

Nossas condolências e que o Deus de seu coração lhe dê força e conforto.



Da Alma do Homem, sua Origem e seus Afetos

Ó homem! As bênçãos de tua parte exterior são a saúde, o vigor e a proporção.
A maior delas é a saúde. A saúde é para o corpo o que a honestidade é para a Alma.

O fato de que tens uma Alma, entre todos os conhecimentos é o mais certo, de todas as verdades a mais límpida. Sê humilde e agradecido por ela. Não tentes senti-la perfeitamente, mas comunga com ela. Pensamento, compreensão, raciocínio, vontade; não chames de Alma a tais coisas! Elas são ações da Alma, mas não sua essência.

Busca a Alma através de suas faculdades, conhece-a por suas virtudes, pois são mais numerosas que os cabelos em tua cabeça; por elas não podem ser contadas as estrelas do céu. Por acaso não endurece o Sol o barro e também amolece a cera? Assim como o mesmo Sol causa as duas coisas, a mesma Alma pode desejar coisas contrárias. Assim como a Lua conserva sua natureza ainda que as trevas se estendam sobre sua face como uma cortina, também a Alma permanece perfeita, mesmo encerrada no peito de um insensato.

Ela é imortal; imutável; uma no todo. A saúde chama-a para que mostre seus encantos, a diligência unge-a com o óleo da sabedoria. Ela viverá depois de ti; não deves pensar que nasceu contigo. Foi instituída para tua carne e formada junto com tua mente.

A justiça não permitiu que ela te fosse dada cheia de exaltadas virtudes; a misericórdia não permitiu que ela te fosse entregue deformada pelos vícios. Isto cabe a ti e deves responder por isto com tua consciência exterior.

Não deves supor que a morte possa te salvar da compensação; não penses que a corrupção possa te esconder de inquisições. Aquele que te formou não sabes de quê, julgas que não poderá tirar-te de novo daquilo de que nada conheces?

Não percebe o galo quando chega a meia-noite? Não eleva ele sua voz para te dizer que já amanhece o dia? Não conhece o cão o passo de seu dono? Não corre o cabrito ferido para as ervas que lhe trarão a cura? Contudo, quando morrem, sua Alma não o sabe; somente tua Alma sobreviverá com mente e consciência. Não invejes os animais por seus sentidos mais apurados que os teus; aprende que a vantagem está, não em possuir boas coisas, mas, em saber utilizá-las. Se tivesses o ouvido do veado, se fossem teus olhos tão fortes e penetrantes como os da águia, se igualasses o perdigueiro em olfato, se pudesse o macaco emprestar-te seu paladar, a tartaruga seu tato, de que te serviria tudo isto sem a razão? Não sucumbem todos eles e seus iguais? Possui algum deles o dom da fala? Pode um deles dizer-te por que faz o que faz?

Os lábios do sábio são como as portas de uma câmara; nem bem são abertas e seus tesouros se espalham diante de ti. Como árvores de ouro em um campo de prata são as sábias sentenças pronunciadas no devido tempo. Podes pensar com suficiente grandeza em tua Alma? Há louvores suficientes para ela? A Alma é a essência Daquele que a concedeu. Guarda a lembrança de sua dignidade para sempre; nunca esqueças o grande talento confiado à tua guarda. Tudo que possa fazer o bem também pode fazer o mal; cuida para que dirijas seu curso para a virtude.

Não penses que podes perder a Alma na multidão; não suponhas que podes ocultá-la em teu armário. A ação é seu deleite e ela não se deixará afastar da ação. Seu movimento é perpétuo; seus esforços são universais; seu potencial de ação não pode ser suprimido. Se estiver na mais longínqua parte da Terra, ela o encontrará; se estiver além da região das estrelas, seu olhar o descobrirá.

A busca é sua delícia. Assim como o homem que caminha pelo deserto em busca de água, assim a Alma tem sede de conhecimento. Tal como a espada na mão de um louco é a Alma para aquele que carece de discernimento. A finalidade de sua busca é a verdade; seus meios de encontrá-la são a razão e a experiência. Mas não serão estas coisas frágeis, incertas e falaciosas? Como então alcançar a verdade?

A opinião geral não é prova da verdade; pois a maioria dos homens é ignorante.

A percepção de ti mesmo, o conhecimento Daquele que te criou, o sentimento de adoração que sentes por Ele, não está tudo isto claro a teus olhos? Responde: que mais existe que precises saber?


Excerto do livro "A Vós Confio" - Livro VIII - Capítulo III



sábado, 17 de maio de 2014

Do contentamento

Não esqueças, ó homem!
Que tua presente estadia na Terra foi decretada pela sabedoria do Eterno que conhece teu coração, vê a futilidade de todos os teus desejos e, muitas vezes, por misericórdia nega tuas súplicas. 

Contudo, para todos os desejos razoáveis, para todos os esforços honestos, Sua benevolência estabeleceu uma probabilidade de sucesso na natureza das coisas.
Na inquietude que sentes, nos infortúnios que deploras, busca a raiz de onde brotam tua própria insensatez, teu próprio orgulho, tua própria fantasia desvairada.

Não murmures, portanto, contra o que Deus dispõe, mas corrige, isto sim, teu próprio coração; nem digas para ti mesmo: se eu tivesse riqueza, ou poder, ou lazer, seria feliz; porque deves saber que todas estas coisas levam a seu possuidor suas inconveniências peculiares.

O homem pobre não enxerga os aborrecimentos e ansiedades dos ricos, não sente as dificuldades e perplexidades do poder, nem conhece o fastio do ócio; por isto lamenta sua própria sorte.

Não invejes a aparência de felicidade de qualquer homem, pois não conheces suas mágoas secretas.

Estar satisfeito com pouco, eis a grande sabedoria; aquele que aumenta suas riquezas aumenta seus cuidados; mas a mente satisfeita é um tesouro oculto que não é atingido pelas calamidades. No entanto, se não consentes que as seduções da fortuna te roubem a justiça, a temperança, a caridade e a modéstia, nem as riquezas te farão infeliz. Disto podes aprender que a taça da felicidade, pura e sem misturas, não é de modo algum uma bebida destinada ao homem mortal.

O Bem é o caminho que Deus lhe ordenou que percorresse, com a felicidade como prêmio, ao qual ninguém pode chegar antes de terminar seu percurso para receber sua coroa nas mansões da eternidade.

Excerto do livro A VÓS CONFIO - LIVRO I - Capítulo VII 




segunda-feira, 5 de maio de 2014

A ferramenta para mudar o mundo dentro e fora de você


       
Embora o amor seja humanamente expresso e humanamente concentrado, é sem dúvida uma emoção divina. Pelo menos, é a mais divina, a mais infinita de todas as emoções que permeiam a consciência humana.

O amor, em sua plenitude e perfeição, é a suprema dádiva às dignidades essenciais do homem. Foi o amor quem fez do homem animista uma imagem de seu criador e o tornou impar no universo. O amor constitui a ligação eterna, indestrutível, do homem com o Ser Maior.
           
Nas espécies inferiores do reino animal, percebem-se os sentimentos de adoração, afeição ou estima compreensiva. Estes, todavia, não se assemelham, em essência ou efeito, ao sentimento de amor de que é capaz a consciência humana.

O cão, o cavalo e outros animais de sentimentos domésticos desenvolvidos podem expressar simpatia, estima, lealdade e companheirismo em alto grau. Estas emoções provêm do raciocínio elementar ou dos impulsos finitos.

           O amor provém da intuição cósmica, da inspiração infinita, e raramente está em concordância com o raciocínio finito, do qual jamais se deriva.

O amor é criativo. Aumenta como decorrência de sua expressão. Não pode gastar-se nem se consumir. Amor gera amor; ele busca seu próprio poder em todas as partes, e sublima-se em sua devoção.

O amor é reativo. Aperfeiçoa a pessoa do amante à proporção que este sublima o ideal de seu amor. O amor do belo e pelo belo promove maior percepção de tudo que é belo. O amor pela nobreza da vida transforma essa nobreza em sensação. O amor pelos valores espirituais (nas relações humanas e universais) imprime o valor do espírito em nossa compreensão.

         Aquele que ama constrói o ser amado com o melhor potencial que existe dentro dele. Antoine de Saint-Exupery escreveu que o amor é o processo “... pelo qual eu levo delicadamente o ser amado ao encontro de si mesmo...”.

À medida que o ser humano aumenta o amor, aumenta a harmonização com seu interior, seu centro, com seu criador, pois, é sua essência. Às vezes o amor surge espontaneamente, mas é infantil. O desejo superficial leva a uma infelicidade profunda quando insistimos nele. Porém o amor é sempre positivo; jamais neutro. A ausência de amor permite que o ódio, a inveja, o ciúme e o egoísmo venham a se manifestar. O amor não pode ser restringido e ainda ser verdadeiro. A auto-suficiência e a auto-satisfação são concepções pessoais; elas expressam um falso amor, e geram o egoísmo.

          O amor pode mostrar-se pela capacidade de sonhar, admirar a arte, ouvir música, ou mesmo de ficar em silêncio. Quando em contato como que há de melhor dentro de si mesmo, o ser que ama é capaz de perceber o que há de melhor no ser amado.

       Expressemos reconhecimento pela vida, ao conhecimento e pelo próprio amor. Permitamos que o amor ilumine nossa vida e a vida de nosso semelhante. Envolvamo-nos em uma crescente corrente de amor, dissipando as sombras da tristeza e da depressão. Uma lei universal propiciará a todos os seres a concretização de seus mais acalentados desejos. A lei está em nosso interior. O Amor é a Lei!

AMORC



Você também poderá gostar de:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...