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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Edital de Convocação - AGO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIO – AGO

                A Diretoria Executiva da LOJA ROSACRUZ SANTOS, AMORC, no exercício de suas funções e em consonância com as disposições estatutárias, convoca todos os seus Membros-Estudantes, Membros-Dirigentes e Membros-Dignitários para a realização da ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA – AGO a ser realizada em sua sede, localizada à Av. Afonso Pena, 376 – Santos/SP, as 20:00 horas e em segunda chamada às 20:30 horas, do dia 21/03/2014, a fim de empossar os novos Oficiais Administrativos que ocuparão os cargos de Mestre da Loja, Mestre Auxiliar, Secretária da Loja, Secretária da Junta Depositária, Tesoureiro da Junta Depositária e Oficiais Ritualísticos para a nova gestão. Para tanto, irá ser tratada a seguinte ordem do dia:
                   I.            Prestação de contas e relatórios financeiros da gestão anterior elaboradas pela Junta Depositária;
                              II.            Relatório anual das atividades apresentado pelo Mestre retirante referentes à sua gestão;
                            III.            Analisar e aprovar o programa da nova gestão;
                            IV.            Deliberar sobre os dias e horários das atividades;
                              V.            Aprovar os valores das contribuições mensais devidas pelos membros à Loja;
                            VI.            Discutir sobre a necessidade de reformas, investimentos e readequação das instalações do Organismo;
                          VII.            Outros assuntos de interesse geral.
                Ocorrendo a falta de quórum mínimo para a realização da ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA – AGO, em primeira convocação e estando assegurada a presença de qualquer número de membros da Loja, a mesma será instalada em segunda convocação, no mesmo local e dia, às 20:30 horas.
                Eu, Érica da Silva Lima, Secretária da Junta Depositário da Loja, sob a orientação do Mestre Aurélio Souza, nesta, fixo a presenta convocação no quadro de avisos da LOJA, com a devida antecedência, para que todos dela tomem conhecimento.

Santos/SP, 17 de fevereiro de 2014.



______________________                                                                   ___________________
Érica da Silva Lima                                                                                          Aurélio de Souza
Secretária da Junta Depositária                                                                              Mestre da Loja


OBSERVAÇÕES
A.        Somente poderão participar os Associados – Estudantes ativos junto à GLP e a este Organismo Afiliado, sendo inelegíveis aqueles que tiverem ocupado cargo de Oficial Administrativo há menos de 01 (um) ano, como estabelecido no Manual Administrativo;
Os Associados – Estudantes que desejarem se reativar junto à AMORC – GLP, poderão fazê-lo antes da Assembleia


Ritual Fúnebre


Em 28 de fevereiro às 20 horas será realizado Ritual Fúnebre do Frater PEDRO MAXIMINO DE ALAMBRE, que muito colaborou para a Loja R+C Santos, com dedicação, trabalho e compromisso.




quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A função do misticismo


Publicidade recente a respeito de certas drogas tem provocado indagações na mente de muitas pessoas. Existe ligação entre as experiências provocadas por esse meio e as experiências místicas verdadeiras? Os místicos têm sempre reivindicado certa espécie de conhecimento. Embora suas experiências representem um estado subjetivo e a meditação, a concentração, a contemplação e a eliminação da interferência de outros acontecimentos ambientes parecem ser essenciais à sua plena compreensão, são completamente diferentes do estado subjetivo que pode ser provocado por outros processos. Em outras palavras, não há qualquer relação entre o subjetivismo produzido por drogas ou hipnóticos e o que é reivindicado pelo misticismo no que diz respeito à sua experiência. O estado subjetivo artificialmente produzido, semelhante às alucinações de uma mente descontrolada devido à doença ou aos narcóticos, não promoverá qualquer resultado benéfico. Nenhum conhecimento dele advirá.

Aqueles que já passaram pela experiência mística sempre constatam e relatam que a revelação é absolutamente positiva. Há também menção de algo que foi realmente revelado e afirmações que podem não ser compreendidas por uma outra pessoa, mas que, não obstante, indicam que o conhecimento foi uma decorrência do próprio método. As pessoas que sentiram qualquer espécie de fenômeno psíquico tornam-se plenamente conscientes de que algo se manifesta à consciência, um fato, uma idéia um pouco de conhecimento. Isto pode não ser totalmente compreendido ou prontamente explicável, porém é um fato e pode ser considerado como algo que realmente ocorreu.

Para alcançar esse estado, é essencial que a consciência do homem se liberte das interferências do ambiente que possam estar dirigindo sua consciência exclusivamente ao mundo material, distanciando-a da idéia do Divino com a qual ele está tentando se harmonizar.

O misticismo é a esperança da humanidade. O misticismo, liberto de quaisquer doutrinas ou preconceitos religiosos, liberto de superstição ou da confusão mental de indivíduos que o consideram como passa-tempo para maníacos ou fanáticos, se for firmado como expressão dinâmica do poder do ser humano, como expressão da alma, do espírito, dos fatores não materiais da existência, produzirá resultado mais satisfatório para consecução de um objetivo na vida e para o contato com uma fonte que é mais poderosa, do que o próprio átomo.

Os críticos mais veementes que recusam aceitar coisa tão intangível quanto o misticismo como conceito válido da conduta humana, baseiam suas idéias e afirmações em argumentos puramente objetivos. Toda a sua vida está ligada ao materialismo e é empírica em excesso. Literalmente praticam e acreditam no refrão que diz: "Ver para crer". Afirmam que sem a confirmação objetiva daquilo que percebem, não há validade em nada que não possa ser provado no campo da experiência objetiva.

Esses críticos afirmam que o misticismo nada mais é do que imaginação subjetiva. Segundo acreditam, é a imaginação desenfreada de um indivíduo que se caracteriza por uma tendência mental mais ou menos fantasista, um teórico que apenas deixa sua mente vagar. Afirmam, ainda, que não há qualquer eficácia na experiência mística, que essa eficácia não é comprovada e que o resultado desse tipo de experiência é apenas tão grande quanto as idéias um tanto vividas daqueles que afirmam ter por ela passado. Desafortunadamente, esses críticos têm o apoio de pessoas que tentam dar o colorido de fenômenos e ocorrências incomuns às suas próprias experiências, para os quais nenhuma base ou fundamento têm.

Um forte argumento quanto à validade da experiência mística é uma certa concordância fundamental nos vários relatos dos místicos. Todos eles revelam uma linha de pensamento ou certos conceitos que têm apresentado perfeita concordância entre si, a despeito de sua filosofia, sua religião, ou da época em que viveram. Ao relatar suas experiências, os místicos aparentemente unificaram de maneira total o conceito de espaço e tempo com as limitações do ambiente material. Eles se sobrepuseram a tudo aquilo que podia representar seus próprios preconceitos, idéias e crenças. Dos inúmeros conceitos expressados na vida e crenças de muitos dos místicos, advieram certas idéias fundamentais que apresentam absoluta concordância e que não poderiam faze-lo a menos que proviessem de uma fonte de informação natural e básica.

Em outras palavras, centenas de indivíduos que receberam uma formação religiosa diferente, uma filosofia de vida diferente, uma maneira diferente de viver, e que tem habitado diferentes países, não poderiam concordar, fundamentalmente, em seus conceitos a menos que houvesse uma ligação de fatos ou verdades entre todas as experiências.

Um dos aspectos a cujo respeito todos concordam é o de que a realidade com a qual estabeleceram contacto em sua experiência representa uma espécie de consciência. Todos eles afirmam em sua tentativa para explicar o processo místico, que eles se harmonizaram com uma consciência diferente da sua própria e da consciência humana. Se essa consciência parecia ser de natureza pessoal ou impessoal, depende consideravelmente da interpretação do místico. Perdura o fato, todavia, de que na experiência mística certo grau de realidade está estreitamente ligado a um estado de consciência que presumimos ser Divino.

AMORC


Pensamentos involuntários


Pensamentos muitas vezes podem impedir os processos mentais, do mesmo modo que obstáculos obstruem nosso progresso físico. Os pensamentos advêm ao primeiro plano da consciência, dominando nossa atenção, de dois modos. O primeiro, naturalmente, é pela vontade, pela recordação intencional de incidentes, pelo desejo de recordar-se de algo gravado na memória. Obviamente, esses pensamentos estão totalmente sob nosso controle. Podemos inibi-los ou afastá-los sempre que não os desejemos. 

   Os outros pensamentos são os do tipo involuntário. Tais pensamentos nos advêm por sugestão ou porque verdadeiramente dominam a nossa mente subconsciente. Dois dos fatores que explicam a nossa atenção ou concentração são a intensidade e a extensidade das impressões. Por exemplo, quanto mais intenso ou alto for um som, tanto mais compilará nossa atenção auditiva. Conseqüentemente, se nos colocarmos em posição tal que estejamos sujeitos a intensos ou extensos estímulos sugestivos provenientes das coisas - dos objetos - de nosso ambiente, podemos estar certos de que essas coisas, como pensamentos dominarão nossa consciência, quer os desejemos ou não. Durante um período de meditação, por exemplo, podemos não querer pensar em certa marca de cigarros. Mas se nos colocarmos defronte de uma janela de modo que um anúncio luminoso de certa marca de cigarros nos distraia, sugerindo continuamente sua finalidade, não poderemos ficar alheios a esse pensamento.

   Talvez os pensamentos involuntários mais insistentes sejam os do último tipo - pensamentos que dominam nossa mente subconsciente. Estes podem surgir de hábitos há muito estabelecidos. Tão logo a pessoa esteja passiva, o estímulo do hábito, surte efeito, talvez como desejo intenso que domina a sua atenção até que ela o satisfaça. Muitos indivíduos, infelizmente, não podem relaxar por mais de alguns segundos sem sentirem o desejo de fumar. Devem saciar o hábito com um cigarro ou charuto para que voltem à normalidade, e até são incapazes de se concentrar em outras questões. Esta é uma condição fisiológica ou nervosa, resultante do hábito de fumar. O pensamento dominante, porém, pode ter também uma causa psicológica. Pode haver um temor latente, um complexo de ansiedade, o resultado de alguma preocupação profundamente arraigada que chega ao primeiro plano da consciência tão logo a mente esteja relaxada. 

   Como é que podemos, pois, nos libertar de pensamentos não desejados, de hábitos e desejos que tanto conflitam com os novos pensamentos que desejamos cultivar? Antes de mais nada é essencial formularmos claramente os pensamentos que desejamos cultivar na mente, e idealizar esses pensamentos. Usemos mais uma vez a analogia do estudo. O estudo constitui esforço. Entretanto, o interesse e a prática diminuem o esforço necessário ao estudo. O simplesmente querer estudar não é inspirador e certamente não despertará suficiente entusiasmo para que se oponha à tentação de não estudar. Pergunte a você mesmo: Por que eu desejo estudar? É necessário não apenas que tenha um assunto em mente, mas que esteja certo de que tal assunto é pessoalmente atrativo. O assunto deve estimular a imaginação. Você deve poder idealizar os benefícios do mesmo, isto é, antever seus resultados prazerosos e as oportunidades que advêm do estudo do assunto. 

  Outro meio de lidar com pensamentos involuntários e desejos é analisá-los. A análise enfraquece a influência que eles tem sobre nós. Quando você tiver algum inpulso de realizar algo de que não teria orgulho, analise-o primeiro em sua mente. Não sinta simplesmente os pensamentos e sensações de modo global. Descubra em que consistem eles. Que é que os causa? Se esses pensamentos e sensações possuem aspectos repugnantes, não obscureça tais aspectos. Não os coloque de lado em favor de aspectos mais atraentes. Coloque os aspectos desfavoráveis à luz da razão. Esse tipo de análise diminui a influência que os pensamentos ou desejos podem exercer sobre a nossa consciência. Muitas vezes somos motivados por pensamentos que em seu todo talvez pareçam agradáveis. Mas quando submetemos esses pensamentos a análise, suas falácias tornam-se evidentes e isso obscurece o antigo atrativo, fazendo com que seja fácil eliminar esses pensamentos ou desejos.

AMORC


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